Teoricamente, a diferença entre traição e adultério é insignificante, porém, juridicamente, considera-se adultério o relacionamento extraconjugal em que tenha ocorrido o “coito”, ou seja, não há adultério sem que haja o contacto físico entre as partes e, ainda, o adultério é considerado um “delito de concurso necessário”, ou seja, só pode ser cometido por duas pessoas.
A necessidade de se esclarecer estas duas características fundamentais, faz-se pelo fato de que muitas vezes confunde-se traição com adultério; o primeiro está mais directamente ligado à quebra da relação de confiança ou de certas regras implícitas ao casamento, ou ao relacionamento estável, do que ao relacionamento sexual de um dos cônjuges com um terceiro.
Geralmente é objecto de forte reprovação moral e religiosa, sendo ao longo da história constantemente punido pela sociedade.
Mas apesar deste fato os casos de adultério sempre existiram e continuarão a existir, alguns dizem que este fenómeno se deve às nossas origens, apoiando-se no fato de que este comportamento é algo bastante recorrente aos primatas.
No entanto, seja qual for a motivação que leva o indivíduo a cometer-lo, o fato é que este comportamento já faz parte da cultura universal, indo contra qualquer imposição religiosa ou social.
A traição na família: o adultério influi na vida dos filhos de um casal?
Quanto menos as pessoas fizerem sofrer os filhos em virtude de uma separação, melhor. As crianças não entendem com facilidade esta traição na família, o fato dos pais não viverem mais juntos… Para a maioria das pessoas um forte stress, angústia e apreensão surgem nos dias que se aproximam.
O tema é polémico e envolve questões sensíveis. Quem é traído sofre muito e pode, se houver danos financeiros e morais comprovados, conseguir uma indemnização do cônjuge e da(o) amante.
Na minha opinião um e outro não tem perdão