A mandioca (nome científico Manihot esculenta) é um arbusto da América Central e do Sul, cultivado em florestas tropicais. É uma raiz cuja casca é áspera e castanha, enquanto a polpa interior é dura e branca, mas torna-se avermelhada em contacto com o ar devido à oxidação.
A forma deste tubérculo – mandioca – é alongada com uma pele espessa e amadeirada, enquanto a carne lembra muito o coco. Se o tubérculo tiver estrias negras no interior, é melhor evitá-lo.
O sabor é vagamente amadeirado com um travo picante.
A mandioca é uma fonte de fibras, vitaminas B (especialmente folato, importante para o desenvolvimento do sistema nervoso durante a gestação), potássio (aliado à saúde cardiovascular), cálcio, fósforo e magnésio (útil para ossos e dentes) e antioxidantes (vitamina C e vitamina E).
100g de mandioca fornece aproximadamente 160 calorias (96,2% de hidratos de carbono, 2,4% de proteína, 1,5% de gordura).
Existem dois tipos de mandioca: amarga (com pele lisa e folhas vermelhas) e doce (com pele enrugada e folhas verdes).
Do ponto de vista terapêutico, as raízes da mandioca amarga são tradicionalmente utilizadas para combater a disenteria, enquanto as folhas são um excelente analgésico natural.
A raiz fresca picada, por outro lado, está associada a propriedades anti-inflamatórias, anti-sépticas e diuréticas.
A consistência, bem como o sabor, fazem lembrar a batata: não surpreende que esta raiz seja rica em amido, enquanto que a proteína é bastante baixa.
Precisamente devido à sua riqueza em amido, a mandioca produz uma farinha sem glúten (chamada tapioca) que é utilizada na cozinha como espessante.
Como conservar a mandioca?
Pode ser guardado no frigorífico não cozido em sacos de plástico, ou embebido em água num tupperware.
Antes de a cozinhar, deixar de molho em água fria durante algumas horas para remover ainda melhor as toxinas que contém.
Qual é a diferença entre a mandioca e a tapioca?
A diferença entre a mandioca e a tapioca é que a primeira é um tubérculo enquanto a segunda é o resultado do processamento deste tubérculo.
Este tubérculo é uma planta nativa do Brasil, onde é uma das principais fontes de subsistência, e está difundida em muitos países da América Latina.
Ingredientes
- 500g de mandioca
- Sal qb
- Pimenta qb
- 2 colheres de sopa de azeite virgem extra
- 1 raminho de salsa
Preparação
Lavar a raiz do aipim, cortá-lo em pedaços de cerca de 7-8 cm de tamanho para formar formas cilíndricas.
Colocar a parte plana de cada cilindro na superfície de trabalho e, com a faca, remover a parte exterior (castanha) e a fina faixa branca (2 mm de espessura) que a envolve internamente para obter apenas a parte de polpa, que parece branca e compacta.
Levar a água a ferver, evitando a adição de sal. Quando ferver, juntar os pedaços e cozer durante 15-20 minutos ou até a carne parecer mole.
Escorrer a mandioca da água: de cada pedaço, retirar o cordão central (evidente especialmente após a cozedura), pois é filamentoso e não comestível.
Nesta altura, o aipim pode ser rapidamente salteado numa panela com um pouco de óleo, sal e pimenta, e depois servida com ervas a gosto, tais como salsa ou cebolinho.
Sabia que
Quaisquer partes escuras dentro da polpa devem ser removidas: a presença de partes acastanhadas é um sinal de que a raiz não está muito fresca.
Contudo, em tais circunstâncias não é necessário deitar fora toda a raiz: basta remover estas partes e ainda se pode apreciar a polpa branca adjacente.
A parte mais exterior da mandioca deve ser removida porque contém uma substância tóxica (um glicosídeo chamado manihotoxina) capaz de libertar cianeto de hidrogénio, que está principalmente presente na pele da yuca doce e na carne da mandioca amarga.
Esta substância é inactivada pelo calor, razão pela qual a mandioca deve ser consumida cozinhada.
Tapioca faz parte dos meus pequenos almoços
Ao pequeno almoço gosto de fazer tapioca com ovos mexidos
Costumo cozinhar mandioca com legumes e peixe