O crédito pessoal é uma importante ferramenta financeira que nos ajude a tornar em realidade os nosso sonhos e debelar as nossas necessidades quando não queremos ou não podemos tocar nas nossas poupanças, contudo, tal como acontece com toda e qualquer decisão que mexa com o nosso orçamento, deve ser tomada de forma responsável.
Para que o crédito pessoal lhe abra as portas que até agora se mantinham fechadas devido à falta de financiamento, tome nota destas cinco dicas de utilização responsável desta que é a solução financeira preferida dos consumidores portugueses.
5 Dicas para utilizar o Crédito Pessoal de forma responsável
1ª Calcular a sua taxa de esforço
Antes de qualquer decisão do foro que afete o seu orçamento mensal deve fazer contas, já que o crédito pessoal vai obrigá-lo ao pagamento de uma mensalidade que, consequentemente, afeta o rendimento disponível para outras despesas.
Assim, para aferir em que estado se encontram as suas finanças e qual a sua capacidade de sustentar as mensalidades decorrentes do reembolso do crédito, calcule a sua taxa de esforço:
Taxa de Esforço: Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100
Ao calcular esta taxa, ficará a saber de imediato qual o peso que as mensalidades de crédito terão no seu orçamento e com quanto dinheiro ficará na carteira depois de as pagar.
Para que tenha noção, o Banco de Portugal recomenda que esta taxa não ultrapasse os 35% sob pena que o acesso ao crédito seja condicionado e a sua aprovação seja dificultada.
2ª Compare propostas
Para que o crédito pessoal seja, efetivamente, uma ajuda, é importante escolher bem. Para isso, peça sempre a FIN (Ficha de Informação Normalizada). Neste documento poderá ter acesso à TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global que nos dá a conhecer todas as despesas que teremos com o empréstimo), prazo de reembolso, regime da taxa de juro (fixa ou variável), comissões e outros possíveis encargos.
Para o ajudar neste processo de comparação entre propostas de crédito, pondere utilizar os versáteis simuladores que as instituições de crédito colocam à sua disposição nas suas páginas online que lhe vamos dar a conhecer em mais detalhe no ponto seguinte.
3ª Utilize os simuladores de crédito online
De forma a sabermos como contar em termos de mensalidade, prazos de reembolso, TAEG, TAN e MTIC, os simuladores de crédito online são a melhor ajuda que podemos ter.
Por exemplo, se pretendermos um crédito pessoal de 20 mil euros com um prazo de reembolso de 84 meses para financiar a renovação do telhado de nossa casa, basta pesquisarmos por “crédito pessoal online” no motor de busca do nosso smartphone e escolhermos uma das muitas soluções que nos são apresentadas.
Imaginemos, agora, que acabamos por clicar na solução de crédito pessoal do UNIBANCO, marca da UNICRE – instituição financeira de crédito, que nos oferece um simulador de crédito pessoal onde vamos poder efetuar uma simulação de financiamento (com possibilidade de seguro) para valores entre os 5.000€ e os 75.000€, bem como optar por prazos de pagamento que oscilam entre 24 e 84 meses.
Se o resultado apresentado nos agradar, basta clicarmos na barra “Peça Já” que acompanha o simulador para passarmos, imediatamente, ao processo de contratação em que só teremos de preencher um formulário online, anexar os documentos requeridos e esperar o resultado da análise que os especialistas do UNIBANCO irão realizar de forma minuciosa, mas célere.
Caso a resposta seja positiva, o dinheiro entra na nossa conta bancária em dois dias úteis.
4ª Forneça sempre informações verdadeiras
Para que a análise seja mais rápida, concisa e não lhe cause problemas posteriores, é importante que forneça sempre informações verdadeiras e completas sobre a sua situação financeira para que a instituição de crédito avalie corretamente o risco do crédito.
5ª Informe-se sempre sobre produtos associados
Em alguns casos, as instituições podem propor a contratação de produtos e serviços associados. Neste caso, é importante que se informe se é possível fazer um crédito pessoal sem vendas associadas e quanto é que isso custa.
No caso de optar por contratar o crédito pessoal com produtos e serviços associados é igualmente importante questionar a instituição sobre quais as consequências que o contrato sofrerá se resolver abdicar de algum deles durante o seu período de vigência.